Windows 11 ultrapassa Windows 10 nos EUA, mas enfrenta resistência global

Adriano Camargo
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A adoção do Windows 11 superou a do Windows 10 nos Estados Unidos, marcando uma mudança significativa no mercado de sistemas operacionais. De acordo com dados da Statcounter, em março de 2025, o Windows 11 alcançou 52,96% de participação no mercado norte-americano, enquanto o Windows 10 caiu para 44,59%.

Globalmente, o cenário é diferente. O Windows 10 ainda lidera com 54,23% de participação, enquanto o Windows 11 possui 42,66%. Na Europa, o Windows 10 mantém 55% do mercado, e na Ásia, mais de 60% dos usuários ainda utilizam essa versão.

Win 11 escuro
Adoção do Windows 11 segue lenta (Imagem: Divulgação)

A proximidade do fim do suporte ao Windows 10, programado para 14 de outubro de 2025, tem impulsionado a migração para o Windows 11. Após essa data, a Microsoft não fornecerá mais atualizações gratuitas de segurança para o Windows 10. Usuários que desejarem continuar recebendo atualizações precisarão pagar por elas, com preços a partir de US$ 30 por ano para consumidores e US$ 61 para empresas.

Entretanto, a transição para o Windows 11 enfrenta obstáculos. Os requisitos de hardware mais rigorosos, como a necessidade do módulo de segurança TPM 2.0 e do Secure Boot, impedem que muitos computadores mais antigos sejam atualizados . Mesmo que alguns usuários consigam instalar o Windows 11 em máquinas não compatíveis, a Microsoft não garante suporte ou atualizações para esses sistemas.

Windows 11 tpm 2.0 capa 1

O que é o TPM 2.0

O TPM 2.0 desempenha um papel crucial na segurança do Windows 11, protegendo dados sensíveis e garantindo a integridade do sistema desde a inicialização . Apesar de muitos computadores fabricados após 2014 possuírem esse módulo, ele pode estar desativado por padrão, exigindo que os usuários o habilitem manualmente.

A Microsoft tem incentivado a atualização para o Windows 11, destacando recursos como a integração com inteligência artificial e melhorias na segurança. Contudo, críticas persistem quanto à remoção de funcionalidades presentes no Windows 10, à presença de anúncios no sistema e a atualizações problemáticas.

Com o prazo final se aproximando, os usuários enfrentam a decisão de atualizar seus sistemas, adquirir novos dispositivos compatíveis ou permanecer com o Windows 10, cientes dos riscos de segurança e dos custos adicionais envolvidos.

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Adriano Camargo
Adriano Camargo
Jornalista especializado em tecnologia há cerca de 20 anos, escreve textos, matérias, artigos, colunas e reviews e tem experiência na cobertura de alguns dos maiores eventos de tech do mundo, como BGS, CES, Computex, E3 e IFA.
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