O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está intensificando seus esforços para fiscalizar a disseminação de fake news nas redes sociais, especialmente neste ano que teremos eleições. Enquanto isso, o WhatsApp supostamente reduz o investimento em checagem de informações, segundo relatos da Folha de São Paulo.
De acordo com informações, a Meta, empresa dona do WhatsApp, teria cortado contratos com diversos checadores brasileiros, chegando a reduções de até 30% em alguns casos.
Essa medida teria sido comunicada pela Meta no início de 2024, coincidindo com o ano eleitoral.
O WhatsApp, como o aplicativo de mensagens mais popular no Brasil, é frequentemente utilizado para a propagação de notícias falsas e boatos eleitorais, sendo isso integrado nas estratégias de comunicação de muitos candidatos.
A justificativa dada pela Meta para esses cortes seria "dificuldades financeiras", especialmente após uma série de demissões entre novembro de 2022 e maio de 2023, atribuídas à queda nas receitas de publicidade.
Apesar dos cortes nos contratos de checagem, os checadores afirmam que os contratos com o Facebook, empresa-mãe da Meta, não foram cancelados, mas não ocorrem ajustes nos valores desde 2021. Além disso, parece que a Meta implementou cortes semelhantes em outros países, como Índia e Indonésia.
Em resposta à Folha, o WhatsApp afirmou que continua investindo na verificação de fatos no Brasil, orgulhando-se de ser parceiro de mais de 50 organizações de verificação de fatos no país. A empresa assegurou que manterá esses investimentos ao longo do ano.
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