Em seu primeiro dia de mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma série de ordens executivas visando reverter políticas ambientais estabelecidas pela administração de Joe Biden.
Entre as medidas, destaca-se a revogação do decreto que estabelecia a meta de 50% de vendas de veículos elétricos até 2030, implementada pela gestão anterior.
Além disso, Trump determinou a suspensão imediata da distribuição de fundos destinados à expansão da infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. Esses recursos, provenientes de programas federais, tinham como objetivo incentivar a adoção de veículos elétricos em todo o país.
Outra ação significativa foi a declaração de uma "emergência energética nacional", com o intuito de flexibilizar restrições ambientais e promover projetos de infraestrutura energética. Essa medida busca aumentar a produção doméstica de petróleo e gás, alinhando-se às promessas de campanha de Trump de impulsionar a indústria de combustíveis fósseis.
No âmbito internacional, o presidente oficializou a retirada dos Estados Unidos do Acordo Climático de Paris, revertendo a adesão promovida também pela administração anterior. Essa decisão mostra uma mudança radical na postura do país em relação aos esforços globais de combate às mudanças climáticas.
Mercado deve sofrer
Especialistas apontam que essas ações podem impactar significativamente o mercado de veículos elétricos nos Estados Unidos. Apesar dos esforços anteriores para promover tecnologias mais limpas, a indústria automotiva pode enfrentar desafios diante da retirada de incentivos e do afrouxamento das regulamentações ambientais.
Além disso, organizações ambientais expressaram preocupação com as medidas adotadas, ressaltando que o relaxamento dos padrões de emissão e a promoção de combustíveis fósseis podem agravar os efeitos das mudanças climáticas. A comunidade internacional aguarda para ver como essas decisões influenciarão a posição dos Estados Unidos nas discussões ambientais globais.
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