A polícia da cidade de Koshi, no Japão, prendeu um homem de 36 anos sob a acusação de venda ilegal de Pokémons. Yoshihiro Yamakawa, que também trabalhava como designer de interiores, hackeava ilegalmente os dados dos jogos Pokémon Scarlet e Violet. A partir daí, o homem lucrava com a venda de Pokémons alterados para outros jogadores.
Acusado pode ser preso e condenado a pagar multa pesada
Segundo informações dos veículos japoneses Asahi Shimbun, policiais da patrulha cibernética da polícia de Kochi pegaram Yamakawa em flagrante enquanto tentava fazer uma venda de Pokémons raros e difíceis de treinar, em uma plataforma online de venda de recursos e personagens de jogos. O homem oferecia “6 Pokémons por apenas US$ 30”.
Yamakawa utilizou uma ferramenta online para modificar os dados salvos do jogo e alterar os Pokémons para lucrar com sua venda. Entre os atributos modificados, o acusado elevava significantemente os números de ataque e defesa. Ainda era possível mudar outras características de acordo com o gosto do cliente, como a cor dos monstrinhos.
A prática vai contra as regras da Nintendo da The Pokémon Company. Alé disso, o homem foi preso sob a suspeita de violação da lei japonesa de Prevenção da Concorrência Desleal. Assinada em 1934, a lei regula a violação de segredos comerciais e uso injusto de produtos de terceiros, entre outros detalhes. Atualmente, ela já engloba questões do universo digital e, desde 2003, implica sanções criminais aos infratores.
Yamakawa está detido enquanto aguarda julgamento, mas pode sofrer duras penas. A lei prevê 5 anos de prisão para casos do gênero e ele pode ainda ser condenado a pagar uma multa de até 5 milhões de ienes (R$ 168 mil na cotação atual).
Este não foi o primeiro "traficante de Pokémon" preso
Apesar de parecer curiosa, a prática de alterar dados de games não é algo inédito. Inclusive, Yamakawa não foi o primeiro "traficante de Pokémon" a ser preso no Japão. Em 2021, outro homem foi detido por alterava dados nos jogos Pokémon Sword e Pokémon Shield.
Conforme a página Polygon apontou, hackear os dados salvos dos jogos Pokémon tornou-se algo comum. Não à toa, a The Pokémon Company mantém um forte acompanhamento na busca por monitorar ações do gênero, que parecem gerar grande lucros para os envolvidos.
De acordo com as informações liberadas sobre o caso de Yamakawa, até o momento, entre dezembro de 2022 e março de 2023, ele chegou a vender Pokémons personalizados por até 13.000 ienes cada (cerca de R$440, em conversão direta). As suspeitas da polícia é de que o acusado tenha tido um lucro de milhões de ienes nos últimos anos.
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