No último domingo (19), aproximadamente 170 milhões de usuários nos Estados Unidos foram surpreendidos ao tentar acessar o TikTok e se depararem com uma mensagem informando que o aplicativo estava temporariamente indisponível devido à entrada em vigor de uma lei federal que proibia sua operação no país.
A proibição foi resultado de preocupações de segurança nacional relacionadas ao controle da ByteDance, empresa chinesa proprietária do TikTok, sobre os dados dos usuários americanos. Em abril de 2024, o então presidente Joe Biden sancionou uma lei exigindo que a ByteDance vendesse suas operações nos EUA ou enfrentasse um banimento.
Após diversos recursos legais fracassados, a Suprema Corte confirmou a decisão, levando ao desligamento do aplicativo em 19 de janeiro de 2025.
A volta de quem não foi
Menos de 13 horas após a suspensão, o presidente eleito Donald Trump anunciou planos para emitir uma ordem executiva que concederia uma extensão de 90 dias para que o TikTok continuasse operando nos EUA enquanto buscava uma solução permanente. Trump propôs a formação de uma joint venture na qual os EUA deteriam 50% das operações do TikTok no país.
Em resposta, a ByteDance expressou gratidão pela clareza fornecida pelo presidente eleito e iniciou o processo de restauração dos serviços nos EUA, porém, a empresa destacou que a restauração completa poderia levar algum tempo para alcançar todos os usuários.
A suspensão temporária do TikTok gerou incertezas entre os criadores de conteúdo que dependem da plataforma para sua renda. Durante o período de interrupção, muitos buscaram alternativas como Instagram Reels, RedNote e Clapper para manter sua presença online.
Especialistas apontam que a situação do TikTok nos EUA permanece incerta, dependendo de futuras negociações e decisões políticas, e que a proposta de Trump de uma joint venture pode mitigar preocupações de segurança nacional, mas a implementação de tal acordo pode enfrentar desafios significativos nos próximos meses.
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