Em um movimento surpreendente, o Spotify divulgou a demissão de aproximadamente 1.500 funcionários, representando uma redução significativa de 17% em sua força de trabalho total.
O CEO da empresa, por meio de um comunicado, apontou a difícil decisão como uma resposta aos desafios econômicos atuais.
Ele declarou que, embora a empresa tenha apresentado recentemente lucros positivos, a discrepância entre os objetivos financeiros e os custos operacionais levou à necessidade de uma ação substancial para redimensionar os custos. Ele ponderou sobre a possibilidade de reduções menores ao longo dos próximos anos, mas a urgência em alcançar as metas financeiras levou à essa decisão.
A decisão de demissão em massa vem após um período de crescimento durante os anos de pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2021, quando a empresa expandiu sua força de trabalho. No entanto, a desaceleração econômica geral tornou a situação mais desafiadora.
Mais cortes
Essa não é a primeira vez que o Spotify adota medidas de redução de pessoal. No início do ano, a empresa já havia demitido 6% de seus funcionários, seguido por mais 2% em maio. A atual demissão em massa reflete a busca da empresa por uma posição financeira mais sólida em meio ao ambiente econômico instável.
Os funcionários afetados receberão um salário de indenização pelos próximos cinco meses, além da cobertura de despesas relacionadas aos cuidados de saúde. Além disso, comprometendo-se com a assistência na transição de carreira, o Spotify busca atenuar o impacto da decisão sobre sua equipe.
A medida do Spotify segue uma tendência recente, com outras empresas, como a ByteDance, também anunciando demissões em meio a desafios do mercado. O setor de tecnologia enfrenta uma fase de ajustes enquanto busca equilibrar a expansão anterior com as demandas econômicas atuais.
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