Com o objetivo de melhorar a experiência do usuário e oferecer recomendações mais precisas, o Spotify utilizará modelos de linguagem ampla (LLMs) do Google Cloud para analisar sua vasta biblioteca de conteúdo, composta por cerca de 5 milhões de podcasts e 350.000 audiolivros.
Nessa iniciativa, a análise dos metadados é destacada como uma estratégia central. Os LLMs do Google Cloud serão empregados para "aumentar" os metadados, embora a definição exata dessa ampliação não tenha sido especificada pelo Spotify.
Os metadados, que incluem informações como título, nome do apresentador ou autor, notas do programa, entre outros, desempenham um papel crucial nos resultados de pesquisa nos aplicativos de podcast, como o Spotify e o Apple Podcasts.
Parceria entre Google e Spotify
O Google Cloud é o único provedor de nuvem do Spotify, indicando uma parceria estratégica entre as empresas. Além de otimizar a descoberta de conteúdo, a IA do Google Cloud será empregada na identificação de conteúdo "prejudicial". Embora detalhes específicos sobre esse aspecto não tenham sido divulgados, parece que o Spotify busca aprimorar a moderação de conteúdos proibidos por suas regras, utilizando tecnologia automatizada e revisores humanos.
Outro ponto importante da integração da IA do Google Cloud é a melhoria das recomendações personalizadas para podcasts e audiolivros. Os LLMs serão utilizados para aprofundar a compreensão dos padrões preferidos pelos usuários, resultando em sugestões mais alinhadas com as preferências individuais.
Atualmente, o Spotify já oferece sugestões na tela inicial e em páginas específicas de programas. No entanto, essas recomendações podem ser imprevisíveis, como evidenciado por algumas críticas de usuários.
Este movimento segue a introdução bem-sucedida da ferramenta de IA para músicas, o AI DJ, destacando o compromisso contínuo da plataforma em melhorar a experiência do usuário, não apenas na música, mas também em seus conteúdos não musicais.
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