Um grupo de cientistas do Google Research, Monell Chemical Senses Center, Universidade de Reading e Osmo Labs, desenvolveu uma inteligência artificial (IA) capaz de entender e descrever odores, destacando suas características, como frutado, amadeirado, refrescante ou floral.
A pesquisa, recentemente publicada na revista Science, apresentou a IA como uma promissora ferramenta para imitar a capacidade humana de detectar odores simples.
O desenvolvimento da IA envolveu a alimentação de 5 mil moléculas com estruturas e descrições de cheiros, permitindo que a IA aprendesse a correlacionar os odores com as características de seus constituintes químicos, como identidades, tamanhos e ligações.
Em uma etapa seguinte, 14 voluntários humanos avaliaram 400 frascos de líquidos não rotulados, identificando 55 odores distintos. A partir desses dados, a equipe gerou 500 mil estruturas químicas hipotéticas, permitindo que a IA inferisse como esses novos odores deveriam cheirar.
O resultado da pesquisa foi considerado um avanço importante no estudo do olfato e poderá acelerar a pesquisa por produtos de consumo com aromas aprimorados. A ciência olfativa, muitas vezes subestimada, ganha destaque com essa inovação, mostrando que o olfato pode ser tão explorado quanto a visão em termos de pesquisa.
Especialistas afirmam que o estudo pode revolucionar a busca por melhores odores em produtos do dia a dia, em setores como alimentos, perfumes e produtos de limpeza.
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