Cientistas vêm expressão grandes preocupações à medida que os registros de altas temperaturas foram quebrados consecutivamente nos últimos dez meses, deixando-os temerosos de que a situação não melhore até agosto.
Os dados mais recentes do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia revelam que março registrou uma temperatura global da superfície 0,1°C mais alta do que o recorde de 2016 e 1,68°C acima da média pré-industrial.
Além disso, a temperatura média global da superfície do mar em março foi a mais alta já registrada, atingindo 21,07°C. O aumento da temperatura dos oceanos contribui para um aumento na umidade atmosférica, levando a mudanças climáticas extremas, como ventos fortes e chuvas intensas, conforme observado em eventos recentes na Rússia, Austrália e Brasil.
Embora alguns cientistas acreditem que o fenômeno El Niño possa estar enfraquecendo, há preocupações de que o mundo possa enfrentar uma fase de mudanças climáticas mais rápidas e imprevisíveis.
O aumento das temperaturas é atribuído principalmente às emissões humanas, com os níveis de gases de efeito estufa atingindo recordes históricos no ano passado, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
Os especialistas alertam que, se as altas temperaturas persistirem até o final do verão, o mundo pode entrar em um território desconhecido, com consequências bem complexas para cidades, como cultura, sistemas de transporte e energia.
Com o ano de 2023 já sendo considerado o ano mais quente da história mundial, os cientistas enfrentam desafios sem precedentes na previsão de eventos climáticos futuros.
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