Um registro no Geekbench acendeu os rumores sobre o lançamento iminente do realme GT 7. O modelo RMX5090, associado ao dispositivo, foi identificado com o chipset Snapdragon 8 Elite, 16 GB de RAM e Android 15 pré-instalado, conforme dados vazados na plataforma.
A realme não comentou oficialmente, mas a aparição em benchmarks costuma anteceder anúncios.
Desempenho poderoso
O chip Snapdragon 8 Elite, fabricado pela Qualcomm, é o mesmo usado em alguns outros flagships premium, como o S25 Ultra e o Xiaomi 15 Ultra. Segundo análises, ele oferece ganhos de até 30% em eficiência energética comparado à geração anterior, o que pode equilibrar desempenho e consumo em relação a bateria no GT 7. A presença do Android 15 também chama atenção: seria um dos primeiros dispositivos a sair de fábrica com o sistema, antecipando atualizações globais.
Apesar do hardware potente, a principal dúvida está na diferença entre o GT 7 e o GT 7 Pro. Ambos compartilhariam configurações muito semelhantes, incluindo câmeras e recarga ultrarrápida de 120W, tecnologia já testada em modelos anteriores da marca. Especialistas especulam que a distinção pode estar no design, na tela ou em alguns recursos de software, como modos de câmera exclusivos.
A bateria é outro ponto interessante. A tecnologia de 120W permite carregar 50% em cerca de 8 minutos, segundo testes com aparelhos similares. Para um dispositivo não-Pro, isso colocaria o GT 7 à frente de rivais como o Redmi Note 13 Pro+ e o vivo V30, que oferecem até 120W, mas em faixas de preço mais altas.
O momento do lançamento é bastante estratégico. Dados da Counterpoint Research mostram que a realme cresceu 15% nas vendas globais no último trimestre de 2024, impulsionada por modelos intermediários. O GT 7, porém, mira o segmento premium acessível, onde Samsung e Xiaomi dominam. Analistas apontam que a marca precisará equilibrar preço e bom desempenho para competir, já que a versão Pro enfrenta concorrência acirrada.
Enquanto a realme mantém o silêncio, o vazamento reforça que a corrida por hardware topo de linha em dispositivos "não-Pro" está mais acirrada que nunca.
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Com informações do GSMArena.
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