Quase 500 marcas de smartphones já deixaram o mercado desde 2017

Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo

De acordo com os dados coletados pela empresa de rastreamento Counterpoint Research, quase 500 marcas de smartphones saíram do mercado desde 2017. Enquanto aparelhos como Balckberry e LG podem vir à nossa mente, a grande maioria dos encerramentos foi de marcas locais.

Empresas locais têm menos condições para enfrentar os desafios do mercado

Empresas menores sentiram mais os desafios do mercado (Imagem: Shutterstock / Maxx-Studio)

Desafios na cadeia de abastecimento, obstáculos econômicos (como a pandemia) e transições tecnológicas (4G para 5G, por exemplo) são algumas das razões listadas pela Counterpoint Research que foram o contexto no qual marcas menores são tão mais afetadas.

Segundo a pesquisa da empresa de rastreamento, em 2017 havia mas de 700 empresas de smartphones no mercado. Em 2023, este número é de apenas quase 250 marcas. E o grande declínio foi “quase inteiramente” de marcas locais.

Entre outros motivos que explicam o fechamento das empresas menores, a Counterpoint ainda destacou uma base de utilizadores em maturação, ciclos de substituição mais longos, um mercado remodelado em crescimento, e a imensa escala dos principais fabricantes.

Há esperança para as marcas menores?

A previsão da Counterpoint não é muito positiva para as marcas menores. A empresa de rastreamento acredita que o número de marcas ativas deve diminuir ainda mais no decorrer dos próximos anos, e o movimento de saída do mercado das companhias menores deve permanecer.

Contudo, pode haver uma esperança. Conforme a Counterpoint aponta, marcas que se concentram em um nicho específico podem conseguir sobreviver vendendo esses dispositivos a um preço premium. É oq ue já fazem companhias como Fairphone, Doro e Sonim.

Entre as marcas globais, o número de empresas permaneceu consistentemente acima de 30. Entre as companhias fechadas, a responsável pela pesquisa apontou marcas da Índia (Micromax, Intex, Karbonn), da China (Meizu, Meitu, Gionee e Coolpad), do Japão (Kyocera e NEC), do Oriente Médio e da África (Injoo e Xtouch), e da Coréia (LG )

A lista de marcas que saíram do mercado também incluiu algumas exceções ao movimento que abalou as empresas menores. É o caso da LG e Kyocera, que eram marcas globais e estão entre as empresas que deixaram a indústria de smartphones. Ou ainda da Meizu e Meitu, que entraram na lista por ter sido compradas por empresas maiores.

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora ávida de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades deste mundo.
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