O Banco Central do Brasil anunciou que, a partir de 1º de novembro de 2024, entrará em vigor uma série de mudanças significativas nas regras de segurança do Pix. As novas normas visam fortalecer o sistema contra fraudes, em especial no uso de dispositivos não cadastrados, e aumentar a proteção dos usuários.
Entre as principais alterações, destaca-se o limite no valor das transferências realizadas via dispositivos não registrados previamente. Nessas situações, será possível enviar até R$ 200 por transação, com um limite diário de R$ 1.000. Para movimentações superiores a esses valores, será obrigatório cadastrar o dispositivo na instituição financeira. Essas medidas têm como objetivo dificultar fraudes que envolvem o uso de dispositivos roubados ou em que dados de acesso são obtidos por engenharia social.
Além disso, as instituições financeiras deverão implementar novos mecanismos de gestão de risco, como soluções para identificar transações atípicas e não compatíveis com o perfil dos clientes. Além disso, também será exigido que as instituições verifiquem periodicamente se os clientes possuem registros de fraude na base de dados do Banco Central, com o intuito de adotar medidas preventivas, como o bloqueio cautelar de transações suspeitas.
Outra novidade é a futura implementação do "Pix Automático", prevista para junho de 2025, que permitirá a realização de pagamentos recorrentes, como assinaturas e mensalidades, sem a necessidade de autenticação a cada transação. Essa ferramenta promete facilitar a vida dos usuários e reduzir custos operacionais para empresas.
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