O presidente Joe Biden sancionou nesta quarta-feira (24) o projeto de lei que poderá banir o TikTok nos Estados Unidos caso a rede social não seja vendida para uma empresa norte-americana.
O projeto de lei foi aprovado pela Câmera de Representantes dos EUA na segunda-feira (22) e pelo Congresso na última terça-feira (23).
A proposta de legislação foi anexada a um pacote de financiamento para auxiliar Ucrânia e Israel em seus conflitos. A lei assinada por Biden obrigará a ByteDance, proprietária do TikTok, a vender a rede social dentro de um prazo de 270 dias, ou seja, até 19 de janeiro de 2025.
Caso a empresa não cumpra com essa exigência, a plataforma será removida das lojas de aplicativos e serviços de hospedagem na Internet, conforme reportou a CNN.
Atualmente o TikTok já é bloqueado em alguns países como Índia, Nepal, Afeganistão e Somália. No Reino Unido, autoridades e funcionários do governo foram proibidos de usarem a redes social em seus dispositivos de trabalho. O temor desses países, incluindo os EUA, é que a rede social fornece dados de seus usuários para o governo da China, onde a ByteDance é sediada.
Em resposta a decisão, o CEO da plataforma, Sheou Chew postou um vídeo no TikTok tentando tranquilizar os usuários da rede. A publicação, feita no perfil oficial da rede social, conta com mais de 800 mil curtidas.
“Não vamos a lugar nenhum… Estamos confiantes e continuaremos a lutar pelos seus direitos nos tribunais. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado e esperamos prevalecer.”
No ano passado, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, foi convocado para testemunhar sobre a segurança dos usuários norte-americanos no Congresso. Na época, o executivo disse que as alegações de que a rede social compartilha dados com agentes da China são falsas.
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