Algumas revelações recentes feitas pela Neuralink sobre os problemas enfrentados com os fios de implante não são novidade para a empresa de Elon Musk. De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, a companhia já conhecia esses problemas há anos, mesmo antes de iniciar os testes em humanos.
Os fios do implante, mais finos que um fio de cabelo humano, foram projetados para ajudar pacientes paralisados a controlar dispositivos digitais com o pensamento. No entanto, a empresa sabia, por meio de testes em animais realizados anteriormente, que esses fios poderiam se retrair, causando problemas ao decodificar os sinais cerebrais.
Embora a Neuralink tenha tentado corrigir esses problemas fazendo alterações nos algoritmos do dispositivo, os riscos ainda persistem. A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA estava ciente desses problemas, pois a empresa compartilhou os resultados dos testes em animais como parte de seu pedido para iniciar os testes em humanos.
Ainda assim, a empresa está determinada a continuar os testes, mesmo enfrentando o risco de mais fios se soltarem no futuro. O redesenho dos fios apresenta seus próprios desafios, pois fixá-los no cérebro e eles se romperem pode resultar em danos ao tecido cerebral.
Apesar dos contratempos, a Neuralink implantou o dispositivo no cérebro de seu primeiro paciente, Noland Arbaugh, em janeiro. Embora vários fios tenham se retraído do cérebro de Arbaugh, a empresa não mencionou nenhum efeito adverso à saúde do paciente.
Essas revelações levantam preocupações sobre a segurança e eficácia do implante Neuralink e destacam a necessidade de uma revisão mais aprofundada dos procedimentos e tecnologias envolvidas.
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