Na palma da mão: biometria já é usada em pagamentos no exterior

Taysa Coelho
Taysa Coelho

Uma rede de supermercados nos Estados Unidos está adotando a tecnologia de pagamento com a palma da mão. Isso mesmo: em vez de usarem cartão, dinheiro, smartphone, Pix ou transferência, os clientes das lojas Whole Foods só precisam posicionar a mão sobre um sensor.

Até o final de 2023, as mais de 500 lojas da rede de mercados terão o serviço de reconhecimento de palma da mão Amazon One implementado. O mecanismo analisa características como padrões das veias, linhas palmares, relevos e saliência. Assim como as impressões digitais, a assinatura da palma da mão de cada pessoa é única.

Pessoa posiciona a mão a distância, sobre dispositivo de reconhecimento de biometria da palma da mão, em mercado
Reprodução/YouTube (Amazon News)

Para aderir à novidade, os clientes da rede Whole Foods devem fazer um cadastro, com dados de cartão de débito ou crédito, número de telefone e conta Amazon. Segundo a empresa, o processo dura cerca de 1 minuto.

Depois, é só aproveitar a facilidade e utilizar a mão para efetuar os pagamentos de contas, se associar programas de fidelidade, obter descontos, entre outras facilidades.

Por que a biometria da palma da mão?

Segundo a Amazon, a biometria de reconhecimento da palma da mão foi escolhida por ser segura e mais privada. Afinal, não é possível identificá-la apenas olhando para a palma da mão de alguém.

Além disso, para ser usada, requer um gesto intencional, uma vez que o usuário deve posicionar a mão sobre o dispositivo. É o oposto do que pode ocorrer com a biometria facial, por exemplo, capaz de desbloquear um smartphone sem que a pessoa tenha a interesse.

Outro benefício é que a identificação é feita sem contato, diferente dos leitores de palma da mão usados por alguns bancos no Brasil. Basta colocar a mão sobre o aparelho ele durante segundos, não sendo necessário encostar no dispositivo.

Será que essa tendência chega por aqui?

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Taysa Coelho
Taysa Coelho
Movida pela curiosidade, adora conhecer coisas novas e acredita que, por isso, se tornou jornalista. No tempo livre, gosta de ir à praia, ler, ver filmes e maratonar séries. Carioca formada pela UFRJ, atualmente vive em Portugal, país que adotou.
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