Desde seu lançamento, o Nintendo Switch tem enfrentado desafios relacionados à pirataria de jogos. Apesar dos esforços da Nintendo para combater a pirataria, jogos ilegais continuam circulando, muitas vezes disfarçados em cartões flash originais (os "cartuchos" usados pelo console).
A Nintendo, por sua vez, costuma tomar medidas, como atualizações de firmware, para banir esses cartões piratas.
Recentemente, um novo cartão de memória flash, conhecido como MIG-Switch, foi lançado para o console. Ele se destaca ao enganar o sistema do Switch, convencendo-o de que se trata de um cartucho de jogo genuíno, isolando suas funções principais em nível do hardware.
Este cartão flash - produzido por um estúdio russo - alega permitir que os jogadores executem jogos do Switch lendo arquivos ROM armazenados no cartão SD.
Segundo o comunicado oficial do MIG-Switch, a empresa alega que este cartão de memória é à prova de "crack" pela Nintendo e compatível com todas as versões do console, embora sua autenticidade ainda não tenha sido totalmente verificada.
Mais pirataria
A introdução do MIG-Switch levanta preocupações sobre um possível aumento na pirataria. Com a disponibilidade deste cartão flash, os jogadores podem comprar jogos autênticos, criar backups e, potencialmente, revender os originais.
Contudo, há um risco: se ambos os jogos, o original e o backup, estiverem online simultaneamente, a Nintendo pode banir ambas as partes do servidor. Isso pode ser especialmente problemático para compradores de "jogos genuínos de segunda mão".
Embora os desenvolvedores do MIG-Switch afirmem que o cartão é destinado a desenvolvedores terceirizados e usuários legítimos, a aplicação prática dessa afirmação permanece incerta.
Historicamente, a Nintendo costuma tomar medidas legais quando cartões flash semelhantes entram no mercado, e este caso não deve ser exceção.
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