A Meta anunciou nesta quarta-feira (9) que o Meta AI, seu chatbot de inteligência artificial (IA), foi expandido para mais 21 países, incluindo o Brasil. A ferramenta chega para competir com soluções como o ChatGPT, Gemini e Claude.
O Meta AI pode ser acessado por meio do Instagram, Facebook e WhatsApp, além de contar com um site próprio (meta.ai) — semelhante ao ChatGPT — e permite pesquisas, interações, criação de conteúdo em texto e geração de imagens. O chatbot também faz consultas na web, utilizando resultados de pesquisas em tempo real do Bing e Google.
A ferramenta é baseada no modelo de linguagem ampla (LLM, na sigla em inglês) Llama 3, lançado em abril deste ano. Segundo a Meta, o modelo supera concorrentes, como o GPT-4 da OpenAI, em testes de benchmark.
Por que o Meta AI demorou para chegar ao Brasil?
A chegada do Meta AI ao Brasil ocorreu com três meses de atraso devido a uma medida cautelar da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que impedia o uso de dados pessoais de brasileiros para treinar os sistemas de IA da empresa.
Embora a Meta tenha oferecido uma opção para que os usuários se opusessem ao uso de seus dados para treinamento de IA, a ANPD considerou, na época, que havia barreiras para que os brasileiros exercessem esse direito de forma clara.
No final de agosto, a ANPD anunciou que a Meta atendeu às exigências e tomou medidas para informar os usuários sobre o uso de seus dados pessoais em aplicativos como Facebook e Instagram.
Os usuários que desejarem podem solicitar que a Meta não utilize seus dados para treinar o Meta AI, acessando este link e selecionando a opção “Quero restringir ou me opor ao processamento das minhas informações pessoais obtidas por meio de terceiros usadas para desenvolver e aprimorar a IA na Meta".
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