Mais demissões: Tesla dispensa 500 funcionários de sua rede de carregamento elétrico

Adriano Camargo
Adriano Camargo

A Tesla mais uma vez chamou a atenção do mercado ao demitir quase toda a sua equipe de divisão do Supercharger, a ampla rede de estações públicas de carregamento de carros elétricos nos Estados Unidos. O corte de cerca de 500 funcionários, incluindo a diretora sênior Rebecca Tinucci, foi uma decisão do CEO Elon Musk, revelou uma fonte.

Essa mudança afeta não apenas a Tesla, mas também outras montadoras, como a Rivian, Ford e General Motors, que utilizam os conectores de carregamento da Tesla para seus veículos movidos a bateria. Essa rede, considerada rápida e confiável, é crucial para a adoção e disseminação de veículos elétricos.

Com os cortes, as montadoras perderam importantes pontos de contato na unidade de carregamento da Tesla, causando preocupação antes da movimentada temporada de verão nos EUA. Rebecca Tinucci, agora ex-executiva da Tesla, era altamente avaliada e desempenhava um papel fundamental na construção e gestão das parcerias externas da rede Supercharger.

Estação de carregamento da Tesla (Imagem: Magda Gibelli/Bloomberg)

Apesar disso, a Tesla continua a expandir sua rede de Superchargers, com mais de 6.200 estações e mais de 57 mil conectores até o final de março deste ano. A empresa também assinou parcerias com diversas montadoras, mas o futuro dessas colaborações está agora em questão após as demissões.

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Adriano Camargo
Adriano Camargo
Jornalista especializado em tecnologia há cerca de 20 anos, escreve textos, matérias, artigos, colunas e reviews e tem experiência na cobertura de alguns dos maiores eventos de tech do mundo, como BGS, CES, Computex, E3 e IFA.
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