Um rapaz aumentou em oito vezes a capacidade de um MacBook Pro M3 Max e compartilhou o feito em um post no X (ex-Twitter). O usuário @lipilipsi alterou o armazenamento original de 1TB para 8TB sem precisar pagar a bagatela de R$ 22 mil a mais cobrada no Brasil pelo upgrade. O valor é somado ao preço inicial do aparelho.
O homem mostrou fotos de parte do processo e, apesar de provavelmente ser bem mais econômico, requer bastante habilidade. O primeiro passo foi dessoldar os chips de memória originais. Depois, soldou quatro unidades de memória NAND, que, apesar de não terem a capacidade revelada, acredita-se que sejam de 2 TB cada, para somarem os 8 TB finais.
Ainda que tenha compartilhado apenas fotos do passo a passo, o perfil do rapaz, que afirma na descrição ser engenheiro, mostra modificação de diversos dispositivos da Apple, desde iPhones a outros MacBooks.
No caso de um MacBook Pro M1, em que também aumenta a capacidade para 8TB, @lipilipsi postou um vídeo. Nele, é possível ver o uso de ar quente para desfazer a solda original, por exemplo. Além de vários outros detalhes de uma técnica minuciosa, que deve ser similar ao que foi realizado com o modelo mais poderoso da Apple atualmente.
O usuário do X não informou o quanto economizou fazendo ele mesmo a melhoria, mas estima-se que tenha sido de quatro a cinco vezes mais barato do que o cobrado pela fabricante (cerca de R$ 5 mil reais).
Além das habilidades manuais
Por padrão, o macOS é configurado para reconhecer apenas 1TB de armazenamento. Portanto, além das habilidades manuais, o @lipilipsi também teve que fazer ajustes no software para a atualização no hardware passasse a ser reconhecida pelo sistema.
Apesar de não ter mostrado essa parte do processo, parece ter dado certo, conforme mostra uma das fotos compartilhadas pelo rapaz.
O feito parece ter deixado alguns donos de MacBook entusiasmados. Há diversos comentários no post de interessados pelo serviço, que desejam entrar em contato com engenheiro. Vale destacar que essas modificações feitas no computador quebram as cláusulas de garantia de um ano do aparelho. Ou seja, se algo der errado, não será possível recorrer à Apple para solucionar o problema.
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