LinkedIn-TikTok? Rede profissional testa recurso que deve dividir opiniões

Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo

O LinkedIn está testando um novo recurso inesperado. Inspirado na tendência criada pelo TikTok, a rede social voltada pelo mercado de trabalho está utilizando um feed de vídeos curtos. Outras gigantes do universo de redes sociais que seguiram o mesmo caminho foram o YouTube, o Instagram e o Facebook.

Rede criou uma nova aba dedicada a vídeos sobre carreira

Linkedin vídeos
Imagem: captura de tela / Austin Null

A surpresa sobre o LinkedIn testar o formato se explica pelo fato de a rede ser conhecida por focar em temas vinculados a carreira profissional, enquanto os vídeos curtos são muito utilizados para entretenimento nas outras plataformas em que já foram adotados.

Contudo, não é raro também vermos vídeos no TikTok e nas demais redes com tutoriais, dicas sobre determinado ramo profissional, etc. Logo, abasta pensarmos um pouco para ver que a ideia pode não ser tão absurda assim.

Austin Null, diretor de estratégia numa agência de influenciadores, foi o responsável por descobrir os testes do LinkedIn. Na própria rede, ele compartilhou uma prévia da nova aba dedicada ao feed de vídeos verticais curtos, para trazer conteúdo sobre carreira, cursos e conexões profissionais. Ainda em teste, o novo recurso não está amplamente disponível para todos.

A plataforma da Microsoft vê os pequenos vídeos como uma nova forma de descobrir conteúdos relevantes e oferecer um novo caminho para que os criadores ampliem seu alcance. Além disso, segue a indicação de que muitos usuários preferem aprender e se conectar com profissionais e especialistas por meio de conteúdo em vídeo.

Vai dar certo?

Só o tempo dirá. Por um lado, o novo feed pode, de fato, abrir portas para monetização e aumento de engajamento. É inegável que muitos profissionais já fazem esse tipo de vídeo em suas contas em outras redes, como Instagram e o próprio TikTok.

Por outro lado, contudo, o aumento dos feeds de vídeos curtos em diversas plataformas pode levar a uma saturação e a uma recepção negativa de alguns usuários do LinkedIn, principalmente aqueles que podem ver o formato como algo mais ligado a entretenimento.

FIQUE POR DENTRO!

Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora ávida de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades deste mundo.
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