A inteligência artificial poderá ajudar a reduzir erros em cirurgias cerebrais em cerca de dois anos. Um experimento usando a tecnologia vem sendo feito pela University College London, na Inglaterra, para identificar pequenos tumores e áreas com algum tipo de problema.
O sistema de inteligência artificial “estudou” mais de 200 vídeos de cirurgias na hipófise, uma glândula localizada na base do cérebro. Em 10 meses, a IA teria adquirido um nível de experiência que um ser humano levaria aproximadamente 10 anos para alcançar.
Com o auxílio da técnica, será possível realizar procedimentos mais precisos, evitando eventuais erros médicos. No caso da glândula hipófise, que tem o tamanho de uma ervilha, um simples equívoco causa cegueira ou até mesmo a morte do paciente.
A inteligência artificial pode ser útil para a remoção tanto de tumores grandes quanto pequenos. No caso dos menores, ajuda a ter certeza de que todo o tumor foi removido, enquanto nos maiores, evita que outras áreas do cérebro sejam atingidas por engano.
A novidade já vem sendo usada por estudantes de medicina em cirurgia simuladas. A ideia é facilitar os futuros médicos a identificarem problemas que poderão enfrentar no dia a dia.
Os especialistas acreditam que a tecnologia de inteligência artificial poderá ajudar pacientes reais dentro de dois anos.
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