O CEO da Intel, Pat Gelsinger, revelou durante o Simpósio Manufacturing@MIT que a empresa está visando um chip com 1 trilhão de transistores até 2030. Ele destacou a desaceleração da Lei de Moore, mas ressaltou que a mesma continua viva e ativa.
A Lei de Moore, que inicialmente previa que o número de transistores em um chip dobraria a cada ano, teve sua afirmação revisada ao longo do tempo. Gelsinger observou que, na prática atual, o número de transistores em um chip dobra, em média, a cada três anos.
Ele expressou sua confiança nas capacidades da Intel durante o Simpósio, e abordou os desafios atuais para duplicar o número de transistores, mencionando a dificuldade técnica e os crescentes custos de produção.
"Acredito que estamos declarando a morte da Lei de Moore há três ou quatro décadas. Não estamos mais na era de ouro da Lei de Moore; é muito mais difícil agora, então provavelmente estamos efetivamente dobrando [os transistores] a cada três anos", afirmou Gelsinger.
Ele também abordou as mudanças econômicas no setor, mencionando o aumento significativo nos custos de uma fábrica moderna nos últimos anos. Apesar desses desafios, Gelsinger reiterou a vigência da Lei de Moore, chamando-a de Lei de Moore 2.0, e reforçou a intenção da Intel em lançar um chip com 1 trilhão de transistores até 2030.
Esse sucesso pode representar um marco na indústria de semicondutores. O CEO deixou a questão em aberto, afirmando que será interessante observar o progresso da Intel e ver se eles conseguem concretizar a produção do chipset planejado.
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