A Meta está adicionando uma nova ferramenta que permitirá rotular imagens geradas por IA no Facebook, Instagram e Threads. Dessa forma, os usuários das redes sociais poderão identificar facilmente ilustrações feitas artificialmente por plataformas como Dall-E, Midjourney, Bard e mais.
A medida faz parte do compromisso da Meta em combater a desinformação durante uma série de eleições que acontecerão em 2024.
De acordo com a empresa, as medidas que chegarão nos próximos meses às redes sociais incluem a identificação de imagens com marcadores visíveis e marcas d'água invisíveis.
Marcadores metadados desse tipo contam com informações no próprio arquivo da imagem, permitindo a identificação do uso de inteligência artificial em sua produção.
A Meta explica que sua rotulagem seguirá os padrões da C2PA e IPTC, protocolos de identificação de imagens que permitem rastrear sua origem.
Com esses padrões, as redes sociais da Meta poderão detectar e rotular imagens geradas por IAs do Google, OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney e Shutterstock.
A empresa observa que, por enquanto, vídeos e áudios feitos por IA não podem ser detectados em suas plataformas.
Em breve, a empresa exigirá que usuários utilizem uma etiqueta para rotular imagens, vídeos e áudios feitas por IA e, além disso, as redes sociais poderão adicionar um rótulo “mais chamativo” dando mais informações e contexto sobre os conteúdos.
Caso os usuários não façam uso dessa ferramenta em conteúdos com potencial de enganar pessoas, a Meta poderá penalizar o autor da publicação.
“Exigiremos que as pessoas utilizem esta ferramenta de divulgação e etiqueta quando publicarem conteúdo orgânico com um vídeo fotorrealista ou áudio com som realista que tenha sido criado ou alterado digitalmente, e poderemos aplicar penalidades se não o fizerem.
Se determinarmos que o conteúdo de imagem, vídeo e áudio criado ou alterado digitalmente cria um risco particularmente elevado de enganar materialmente o público sobre uma questão importante, poderemos adicionar um rótulo mais proeminente, se apropriado, para que as pessoas tenham mais informações e contexto.”
- Nick Clegg, Presidente de assuntos globais da Meta, em comunicado.
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