Por três anos, a Huawei se manteve praticamente fora do mercado global de smartphones. Mas um novo rumor aponta que a marca chinesa já tem um plano traçado para fazer um grande retorno entre as principais marcas.
Segundo a informação da mídia chinesa It Home, o novo movimento da fabricante de smartphones já teve início com o lançamento do aguardado Huawei Mate 60 Pro.
Após sofrer um grande golpe econômico com o decreto dos Estados Unidos, em 2019, que proibia as empresas norte-americanas de venderem software e equipamentos para a Huawei, a empresa agora estima que as vendas do seu novo modelo de telefone ultrapassará 10-12 milhões de unidades num ano.
Número de vendas do avançado Huawei Mate 60 Pro pode subir para 15-17 milhões
Para o lançamento de sua nova linha de smartphones, a Huawei mudou sua estratégia. De acordo com o It Home, a empresa começou apenas com o lançamento nacional, para apenas depois partir para o mercado exterior.
As notícias desde o lançamento do Huawei Mate 60 Pro, há uma semana, são de que o smartphone está atraindo atenções por toda a Internet. Vendedores estariam estocando o novo aparelho para não ficarem de fora da grande tendência de mercado, enquanto consumidores chineses aparentemente estão fazendo longas filas para adquirir o dispositivo.
Até o momento, a popularidade do novo modelo da Huawei faz com que as estimativas de venda estejam entre mais de 10-12 milhões de unidades dentro de um ano. Contudo, caso o ritmo se mantenha, esse número poderia chegar a 15-17 milhões.
Huawei mudou sua cadeia de fornecimento após proibição dos Estados Unidos
Após o anúncio do Huawei Mate 60 Pro, o governo dos Estados Unidos declarou que iria investigar o produto. Isso porque um dos motivos pelos quais o novo modelo da fabricante chinesa vem chamando atenção é o seu novo processador 5G Kirin 9000s.
Desenvolvido especificamente para a Huawei, a avançada tecnologia do chip surpreendeu especialistas da indústria. Desde 2019, com o aumento das tensões sino-americanas na indústria de tecnologia, os Estados Unidos proibiram que empresas norte-americanas vendessem software e equipamentos para a Huawei.
Com os esforços para restringir o acesso da China à tecnologia de chips estrangeira, os Estados Unidos querem investigar como a empresa conseguiu fabricar um chip com uma tecnologia tão avançada. Durante uma coletiva de empresa no dia 5 de setembro deste ano, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que o país precisa de “mais informações sobre seu caráter e composição” para determinar se as partes contornaram as restrições americanas às exportações de semicondutores.
Enquanto isso, a Huawei declarou que a cadeia de fornecedores foi um dos pontos que precisou fortalecer após a proibição dos EUA. Para isso, a fabricante construiu uma cadeia de abastecimento nacional em colaboração com parceiros locais. O Huawei Mate 60 Pro, inclusive, seria o primeiro fruto disso, já com mais de 90% dos seus componentes fabricados na China.
Caso a informação se confirme, esse movimento da Huawei marca um grande progresso para a empresa e o desenvolvimento de um produto com o menor número de componentes estrangeiros até agora. É inclusive por esta autossuficiência na indústria de tecnologia que a China vem lutando.
Uma outra informação apontou que a Huawei não poderia lançar seu novo carro-chefe para consumidores globais, mas a empresa parece já ter encontrado um caminho para contornar isso. Segundo uma autoridade de certificação, a Huawei já liberou antecipadamente uma variante global do Huawei Mate 60 Pro.
Até o momento, não há informações confirmadas sobre o lançamento do Huawei Mate 60 Pro no mercado internacional. Mas as expectativas para um grande retorno da Huawei estão maiores do que nunca.
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