Hackers colaboram com TSE para eleições 2024 mais seguras

Adriano Camargo
Adriano Camargo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) surpreendeu ao recorrer a hackers para reforçar a segurança das urnas eletrônicas nas eleições de 2024.

Este teste público no código fonte e nos sistemas das urnas tem como objetivo identificar falhas e vulnerabilidades, fortalecendo a confiabilidade do processo eleitoral e garantindo a transparência na captação e apuração de votos.

O Teste da Urna, realizado anualmente no ano anterior às eleições, conta com a participação voluntária de hackers e especialistas em segurança da informação. Desde sua primeira edição em 2009, foram realizadas seis edições, envolvendo 96 planos de ataque e 148 especialistas. O Teste da Urna 2023 ocorrerá entre hoje (27) e 1 de dezembro na sede da Justiça Eleitoral.

Contrariando a percepção negativa, hackers têm se tornado cruciais para a segurança da informação. Longe de serem criminosos, hackers são indivíduos criativos e curiosos, essenciais para a cibersegurança.

Os testes no sistema eleitoral brasileiro ocorrem em três fases: preparação, realização e avaliação. Hackers inscrevem-se, apresentam planos de teste e códigos-fonte, executam suas estratégias no TSE e, por fim, a comissão analisa relatórios e produz um documento final com os resultados.

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Adriano Camargo
Adriano Camargo
Jornalista especializado em tecnologia há cerca de 20 anos, escreve textos, matérias, artigos, colunas e reviews e tem experiência na cobertura de alguns dos maiores eventos de tech do mundo, como BGS, CES, Computex, E3 e IFA.
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