O processo brutal de demissões na Tesla entrou em sua quarta semana, com mais funcionários relatando nas redes sociais, como o LinkedIn, que receberam avisos de que seu tempo na empresa chegou ao fim.
As demissões mais recentes, primeiro reportadas pela Business Insider, parecem estar atingindo diferentes segmentos da empresa, incluindo software, serviços e engenharia. Funcionários afirmaram terem recebido avisos de demissão durante o fim de semana e nessa última segunda-feira.
Ainda não está claro quantos funcionários foram afetados. O Business Insider relatou que pelo menos sete funcionários postaram sobre suas demissões no domingo.
As demissões começaram no mês passado, quando a Tesla cortou de cerca de 10% da força de trabalho global da empresa, composta por 140.000 pessoas. As demissões incluíram a chefe de carregamento de VE da Tesla, Rebecca Tinucci, bem como toda a sua equipe de 500 pessoas. Daniel Ho, chefe do programa de novos veículos da Tesla, também foi demitido.
Em uma postagem no X, CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou que a empresa precisa ser reorganizada a cada cinco anos. E em um e-mail aos funcionários, ele disse que a empresa precisa ser "absolutamente implacável" sobre os cortes e que os funcionários que trabalham sob executivos que "não passam claramente no teste de excelência, necessidade e confiabilidade" estariam sem emprego.
Segundo a Bloomberg, Musk expressou privadamente o desejo de demitir pelo menos 20% da empresa devido a uma queda de pelo menos esse valor nas entregas trimestrais de veículos.
A Tesla enfrenta uma de suas situações financeiras mais difíceis dos últimos anos, com queda nas vendas e lucros 55% menores em relação ao ano anterior. A empresa enfrenta o aumento da competição, tanto nos EUA quanto na China, além da demanda global por EVs estar em declínio.
Musk tem minimizado o negócio de veículos da Tesla, na tentativa de posicionar a empresa como líder em veículos autônomos, prometendo revelar um robotáxi totalmente autônomo ainda este ano.
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