O Google anunciou recentemente o Pixel 9a, smartphone que traz diversas funcionalidades do Pixel 9 por um preço mais acessível. Com tela OLED de 6,3 polegadas, processador Tensor G4 e opções de armazenamento de 128 GB e 256 GB, o dispositivo promete desempenho robusto e experiência de usuário aprimorada.
No entanto, para atingir o preço de US$ 499 (cerca de R$ 2.900 em conversão direta), algumas (várias) concessões foram feitas. Uma delas é a ausência do recurso de SOS via satélite, presente na série Pixel 9. Essa funcionalidade permite que os usuários entrem em contato com serviços de emergência quando estão fora das áreas de cobertura Wi-Fi ou celular, conectando-se a satélites de órbita baixa.

A ausência do SOS via satélite no Pixel 9a deve-se ao uso do modem Exynos 5300, o mesmo presente nas séries Pixel 7 e 8. Em contraste, os demais dispositivos da série Pixel 9 utilizam o modem Exynos 5400, que suporta o padrão 3GPP Release 17, habilitando a conectividade com satélites.
Recurso importante
O recurso de SOS via satélite foi introduzido pela Google na série Pixel 9, sendo inicialmente limitado aos EUA continentais, mas recentemente expandido para regiões como Alasca, Havaí, Canadá, Europa e Reino Unido. Além disso, a funcionalidade de mensagens via satélite foi disponibilizada para usuários das operadoras Verizon e T-Mobile, permitindo o envio de mensagens de texto mesmo em áreas sem cobertura celular.
Apesar da ausência desse recurso no Pixel 9a, há alternativas em desenvolvimento. O serviço de mensagens via satélite da Starlink - atualmente em fase beta - deve permitir que dispositivos existentes, sem hardware especializado, enviem mensagens de texto em áreas sem cobertura celular. Essa tecnologia utiliza o espectro de banda média da T-Mobile para transmitir diretamente para os dispositivos, potencialmente beneficiando usuários do Pixel 9a no futuro.
Embora o Pixel 9a ofereça especificações robustas e um preço competitivo, a ausência do recurso de SOS via satélite pode ser um fator a ser considerado por usuários que valorizam esse tipo de comunicação. No entanto, com o avanço de tecnologias alternativas, como a da Starlink, espera-se que soluções semelhantes estejam disponíveis para uma gama mais ampla de dispositivos no futuro.
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