Após um processo que se estendeu por três anos, o Google concordou em pagar uma multa relacionada ao monitoramento das atividades dos usuários em abas anônimas. O processo - que corre desde 2020 - revelou que, mesmo durante a navegação em modo privado, o Google continuava registrando algumas atividades dos usuários.
Embora a ação judicial tenha buscado uma indenização de US$ 5 bilhões, a gigante da tecnologia fez um acordo por um valor menor (mas ainda na casa dos bilhões).
Entenda o caso
A prática em questão envolvia o Google Chrome, que, apesar de proporcionar o modo de navegação privada, ainda rastreava e registrava algumas atividades para fins publicitários e monitoramento de tráfego. Esses dados eram posteriormente vinculados aos perfis dos usuários no Chrome.
Os autores do processo acusaram o Google de violar a lei federal sobre grampos telefônicos, que abrange o rastreamento em outros dispositivos, além da legislação de privacidade do estado da Califórnia.
Para contextualizar, o modo de navegação privada foi projetado para não salvar os dados do usuário no navegador, ideal para situações em que se deseja evitar o histórico, cookies ou permanecer desconectado de uma conta ao acessar determinados sites.
O acordo entre o Google e os autores do processo, cujo valor final será revelado em 24 de fevereiro. A empresa ainda não emitiu um comunicado oficial sobre o caso, e os detalhes completos sobre os beneficiários da indenização serão divulgados durante a audiência de aprovação do acordo.
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