O Google anunciou que irá destruir bilhões de dados do modo de navegação anônimo para evitar uma multa que poderia chegar a US$ 5 bilhões. Com a medida, a big tech se livrará do processo movido por usuários que, desde 2020, acusam a empresa de violar leis federais dos Estados Unidos ao rastrear dados mesmo quando eles estavam no modo de navegação privada.
A gigante das buscas disse estar satisfeita por resolver esse problema, o qual sempre acreditou “não ter mérito”. Em comunicado, a empresa diz que está sendo obrigada a “excluir dados técnicos pessoais antigos que nunca foram associados a um indivíduo e nunca foram usados para qualquer forma de personalização”.
Como alega a ação coletiva, rastreando essas informações, o Google poderia aprender sobre os gostos, preferências, comidas, hobbies, hábitos de compra e mais informações procuradas pelos usuários.
Assim como reportou o The Guardian, o Google fez um acordo com o tribunal federal de Oakland, na Califórnia, em que a big tech concordou em atualizar sua política de coleta de dados na navegação “privada” e também implementar controle de coleta de informações no modo anônimo, incluindo o bloqueio de cookies terceiros por cinco anos.
Apesar do acordo resolver a ação coletiva, ele não impedirá que usuários apresentem alegações por violação de privacidade em tribunais estaduais dos EUA, como relata a AP News.
Enquanto o Google conseguiu resolver essa ação, a big tech está sendo processada desde setembro do ano passado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), que acusa a empresa de utilizar práticas anticompetitivas para manter sua posição dominante no mercado de busca na internet.
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