Após fazer grande sucesso na década passada, o Omegle parecia estar ganhando nova força ao ter várias de suas conversas em vídeo compartilhadas pelo TikTok. Agora, contudo, a plataforma anunciou o fim de suas atividades após 14 anos no mercado.
A notícia foi dada pelo próprio fundador, Leif K-Brooks. O motivo, infelizmente, foi o mau uso do Omegle e a falta de alternativas e meios para conter criminosos.
"Omegle não é mais sustentável, financeiramente e psicologicamente”
Lançado em 2009, o Omegle era um serviço de bate-papo por vídeo para conectar pessoas que não se conheciam. Sem exigir um cadastro e com uma interface simples, a plataforma conectava duas pessoas aleatoriamente. Caso a conversa não interessasse a um dos usuários, cada pessoa tinha a opção de "passar para a próxima" ligação randômica.
Após ganhar popularidade por alguns anos, o Omegle teve uma queda com o boom das redes sociais. Durante o período da pandemia do covid-19, entretanto, e o rápido crescimento do TikTok, o Omegle voltou a ser usado por mais pessoas.
Infelizmente, o mau uso que criminosos passaram a fazer da plataforma, não permitiu que o Omegle aproveitasse a nova oportunidade de crescimento para se atualizar. Em um comunicado, o fundador do bate-papo lamentou não ter mais alternativas e anunciou o fim.
“Operar o Omegle não é mais sustentável, financeiramente e psicologicamente”, desabafou K-Brooks.
O Omegle preservava a identidade das duas partes envolvidas em um bate-papo, monitorava os vídeos e permitia apenas maiores de 18 anos. Ainda assim, a plataforma não conseguiu conter todos os casos de violação dos termos de uso e acabou se tornando espaço para crimes virtuais diversos.
Ainda assim, há vários aplicativos com funções similares no mercado atualmente, como OmeTV, Ablo, LingBe e Yubo.
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