A era da Electronic Entertainment Expo (E3) chegou oficialmente ao fim, conforme revelado por Stanley Pierre-Louis, CEO da Entertainment Software Association (ESA). Anteriormente reconhecida como a maior feira de videogames do mundo, a E3 não retornará mais.
Em entrevista ao The Washington Post, o CEO destacou que, apesar do amor pelo evento, encerrá-lo é a decisão correta, considerando as novas oportunidades que a indústria de videogames possui para se conectar com fãs e parceiros.
A confirmação veio após anos de declínio, com desenvolvedores e editores optando por realizar eventos próprios, direcionados diretamente aos consumidores, em vez de se envolverem na E3.
A principal razão para o colapso da E3 foi a crescente deserção de grandes nomes da indústria, que buscavam alternativas mais econômicas e diretas para apresentar seus produtos. Antes mesmo da pandemia de COVID-19, em 2020, as editoras já estavam se afastando, organizando eventos online como Nintendo Direct, Sony's State of Play e Xbox Games Showcase.
Em 2020, Geoff Keighley lançou o Summer Game Fest, um evento online que permitia aos desenvolvedores exibirem seus jogos ao longo de vários meses. Esse modelo foi seguido por muitos outros eventos online, proporcionando uma forma mais acessível e eficaz de marketing para os desenvolvedores, sem os custos e restrições da E3.
Desde 2019, não ocorre uma E3 presencial, e em 2021, o evento retornou como uma vitrine digital. Embora tenha sido cancelada em 2022, com a promessa de um retorno em 2023, a recente confirmação de seu cancelamento permanente reflete a evolução do cenário de eventos de videogames.
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