A Fiat está planejando o retorno do Uno ao mercado brasileiro em 2026, com um modelo que promete substituir o Argo e possivelmente o Mobi. O novo veículo, baseado no Grande Panda europeu, já foi flagrado em testes no Brasil, indicando que a montadora está avançando nos preparativos para seu lançamento.
O Grande Panda, lançado na Europa, apresenta um design inspirado na primeira geração do Panda, mas com atualizações significativas para atender às demandas atuais do mercado. No Brasil, espera-se que o modelo seja adaptado para se alinhar às preferências locais, possivelmente adotando o nome Uno, que possui forte apelo entre os consumidores brasileiros.
Internamente denominado projeto F1H, o novo modelo deverá substituir o Argo, que está no mercado há quase oito anos sem grandes atualizações. Além disso, com a estratégia da Stellantis de posicionar a Fiat acima da Citroën, há especulações de que o Mobi possa ser descontinuado, deixando o C3 como modelo de entrada do grupo no país.
Grandes mudanças
Uma das principais mudanças esperadas para o novo Uno em relação ao Grande Panda europeu é a adoção de uma mecânica híbrida flex, exclusiva para o mercado brasileiro. Especula-se que o hatch terá versões básicas com motor 1.0 aspirado e variantes mais potentes com motor 1.0 turbo, alinhando-se às tendências do mercado nacional.
No mercado europeu, ele está disponível em versões elétricas e híbridas, com preços a partir de € 19 mil (cerca de R$ 114 mil em conversão direta). Para o Brasil, espera-se que o novo Uno seja mais acessível, com um projeto simplificado para atender às expectativas de preço dos consumidores locais.
Embora o nome Uno ainda não esteja oficialmente confirmado, a forte associação do projeto com esse nome sugere que a Fiat poderá resgatar essa nomenclatura para o mercado brasileiro, capitalizando a nostalgia e o reconhecimento da marca entre os consumidores.
Com o lançamento previsto para 2026, o novo Uno promete trazer inovações significativas para o segmento de hatches compactos no Brasil, alinhando-se às tendências de eletrificação e eficiência energética que estão moldando o futuro da indústria automotiva.
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