Em 2024, fontes de energia de baixo carbono, incluindo renováveis e nuclear, foram responsáveis por 40,9% da eletricidade mundial, marcando a primeira vez desde os anos 1940 que essa marca foi superada. Esse avanço foi liderado pelo crescimento expressivo da energia solar, que aumentou 29% (474 TWh), tornando-se capaz de suprir toda a demanda elétrica da Índia.

A energia solar representou 6,9% do mix energético global, enquanto a eólica contribuiu com 8%. A hidrelétrica manteve-se como a maior fonte entre as renováveis, fornecendo 14% da eletricidade mundial. Na União Europeia, a participação da energia solar alcançou 11%, ultrapassando pela primeira vez o carvão.
Apesar desses avanços, as emissões do setor elétrico cresceram 1,6% devido ao aumento da demanda e ao uso de carvão. O aumento da demanda por eletricidade foi impulsionado por ondas de calor, centros de dados, sistemas de inteligência artificial, veículos elétricos e bombas de calor. No entanto, a análise sugere que o crescimento das energias limpas, especialmente solar e eólica, é suficiente para atender às futuras demandas e reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
A Europa se destacou na geração de energia solar, com sete países entre os 15 maiores produtores mundiais. A Alemanha liderou na Europa com 71 TWh provenientes de energia solar no ano passado, enquanto a China ocupou o primeiro lugar global com uma produção impressionante de 834 TWh.
A Hungria emergiu como líder em participação de energia solar em sua matriz elétrica, com 25% da eletricidade proveniente dessa fonte em 2024. Esse crescimento significativo reflete a rápida expansão da capacidade solar no país nos últimos anos.
Países como China, Estados Unidos, Índia, Alemanha e Brasil estão entre os principais contribuintes para essa expansão da energia solar, indicando um movimento contínuo em direção a fontes de energia mais limpas e sustentáveis.
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