A operadora de internet via satélite E-Space recebeu autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para explorar mais de 8 mil satélites de baixa órbita. A concorrente da Starlink, de Elon Musk, tem o prazo de 2 anos para iniciar as atividades.
E-Space vai explorar quase o dobro de satélites que a Starlink opera
Conforme permitido pela licença obtida, a E-Space Brazil Holdings vai utilizar até 8.640 satélites de baixa órbita (LEO) em 3 faixas de radiofrequência: de 292 a 312 MHz, 363,5 a 378,5 MHz e de 386,7 a 391,7 MHz.
Essa Semaphore (constelação de satélites) representa quase o dobro dos 4.400 satélites atualmente autorizados para a Starlink. Apesar disso, os satélites da E-Space têm uma capacidade menor, o que quer dizer que vantagem sob a empresa de Musk não é tão grande assim, mas ainda assim estabelecerá uma concorrência, embora limitada.
Isso porque a conexão da E-Space, na verdade, tem como principal destino os dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Internet das Coisas é o nome que se dá à interconexão digital entre objetos com internet, mais do conexão entre pessoas. É a conexão entre objetos físicos - como veículos, prédios, etc - capaz de reunir e de transmitir dados.
Apesar disso, a tecnologia da nova operadora também pode suportar aplicações de baixo consumo de dados, como chamadas de voz. A rede de internet por satélite da Starlink, por outro lado, afirmar querer oferecer conectividade global para zonas aonde outras formas de rede não podem chegar.
Publicada no dia 11 de setembro desde ano, a autorização da E-Space tem validade de 5 anos. Mas o documento da Anatel estipula que a E-Space, que pagou R$ 102,6 mil pelo direito de exploração de satélite, precisa iniciar suas atividades em até 2 anos, para não correr o risco de perder a licença.
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