Disney planeja limitar compartilhamento de senhas até 2024

Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo

A exemplo do que a Netflix fez no início deste ano, a Disney também planeja limitar o compartilhamento de senhas do seu serviço de streaming, o Disney Plus.

Durante uma conferência na última quarta-feira (09), o CEO da Disney, Bob Iger, afirmou que a empresa está “explorando ativamente maneiras de lidar com o compartilhamento de contas”. Segundo ele, a companhia tem a "capacidade técnica" necessária para "resolver esse problema" em 2024.

Quais serão as táticas para impulsionar a Disney Plus

Iger deixou claro que a repressão ao compartilhamento de senhas já foi estabelecida como uma prioridade entre os planos para impulsionar a Disney Plus. "Realmente achamos que há uma oportunidade aqui para nos ajudar a expandir nossos negócios", afirmou o CEO durante a teleconferência.

Mas este não é o único plano para o faturamento do streaming. Iger também anunciou o lançamento de um pacote com Disney Plus e Hulu sem anúncios nos EUA. O pacote poderá ser assinado a partir de 6 de setembro pelo valor mensal de $19,99. Com esse novo tipo de assinatura, contudo, os preços para aqueles que querem assinar apenas Disney Plus ou Hulu individualmente irão aumentar em 12 de outubro.

O plano sem anúncios do Disney Plus passará a custar $13,99 / mês, enquanto o do Hulu chegará ao preço de $ 17,99 / mês. Os planos com anúncios manterão seus preços por enquanto.

IA e vendas de "não essenciais" estão nos planos para cortar custos

Recentemente, foi divulgado que a The Walt Disney criou uma força-tarefa no início deste ano focada em estudar e desenvolver inteligência artificial. As novas tecnologias podem ser usadas em personagens interativos nos parques temáticos da empresa e também para diminuir custos na produção de efeitos especiais dos filmes e séries Disney.

Em julho, em uma entrevista à CNBN, Iger revelou também que os planos para cortar custos incluem uma diminuição das produções Marvel e Star Wars e a possível venda de algumas redes de TV a cabo que não são "essenciais" para a Disney. Entre essas redes, estão a National Geographic, a ABC e a FX.

Durante a teleconferência desta quarta, o CEO afirmou acreditar que três negócios principais devem impulsionar o crescimento da Disney. “Eles são nossos estúdios de cinema, nossos negócios de parques e streaming, todos indissociavelmente ligados às nossas marcas e franquias”, explicou Iger.

Recentemente, Bob Iger renovou seu contrato à frente da Disney até pelo menos 2026. No ano passado, o CEO já implementou medidas de cortes de custos: demissões e remoções de conteúdo na Disney Plus e no Hulu. Atualmente, por estar à frente de um dos maiores estúdios de Hollywood, ele também lida com as negociações da greve de roteiristas e atores. Os grevistas lutam por melhores condições e compensações de trabalho e pela regulamentação do uso de IA na indústria do entretenimento.

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Sabryna Esmeraldo
Sabryna Esmeraldo
Sabryna trabalha com comunicação há mais de dez anos e especializou-se a produzir conteúdos e tutoriais sobre aplicações e tecnologia. Consumidora ávida de streamings e redes sociais, adora descobrir as novidades deste mundo.
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