Imagens revelaram uma impressionante quantidade de gelo no que seria o "Equador marciano" (a linha que divide o planeta bem ao meio), o que poderia resultar em um oceano raso se derretesse, de acordo com o rover Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA).
A descoberta foi publicada na revista Geophysical Research Letters.
O Mars Express, lançado em junho de 2003, tem como objetivo explorar a atmosfera e a estrutura subterrânea de Marte. Embora já se soubesse da existência de gelo próximo à linha do Equador do planeta, a recente descoberta sugere que as reservas são ainda mais extensas.
O gelo marciano recém-descoberto está coberto por uma camada de cinzas endurecidas e poeira seca, formando uma espessa crosta que se estende por 3,7 quilômetros no subsolo.
Embora não seja um bloco puro, o gelo está significativamente desgastado e erodido pela poeira. Estima-se que essa reserva seja capaz de cobrir Marte com uma camada de água entre 1,5 a 2,7 metros de profundidade.
A presença de gelo em latitudes mais baixas, especialmente próximo ao Equador, sugere condições climáticas no passado bem distintas no Planeta Vermelho. A localização estratégica perto do Equador torna essa descoberta de gelo um possível recurso para futuras missões tripuladas. No entanto, sua considerável profundidade pode significar um grande desafio para acessá-lo.
Essa revelação traz insights valiosos sobre a história climática de Marte, aumentando a expectativa para futuras explorações e estudos sobre a viabilidade de utilização dessas reservas em potenciais missões tripuladas ao Planeta Vermelho.
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