A Sony Interactive Entertainment anunciou nesta terça-feira (27) a demissão de 900 funcionários da divisão PlayStation, afetando estúdios como Insomniac Games, Naughty Dog, Guerrila Games e Firesprite.
Além dos cortes, a medida resulta no fechamento do London Studio, responsável pelo desenvolvimento de jogos para o PlayStation VR.
Em e-mail enviado aos funcionários, Jim Ryan, CEO da companhia, justifica os cortes devido a um plano de redução do número geral de funcionários globalmente. Além disso, o executivo explica que, após muitas discussões de liderança, foi determinado que havia necessidades de mudança visando o “crescimento” e “desenvolvimento da empresa”.
“A equipe de liderança e eu tomamos a decisão incrivelmente difícil de reestruturar as operações, o que lamentavelmente inclui uma redução em nossa força de trabalho, impactando indivíduos muito talentosos que contribuíram para nosso sucesso.
Após consideração cuidadosa e muitas discussões de liderança ao longo de vários meses, ficou claro que mudanças precisam ser feitas para continuar a fazer crescer o negócio e desenvolver a empresa. Tivemos que dar um passo atrás, olhar para o nosso negócio de forma holística e seguir em frente com foco na sustentabilidade da empresa a longo prazo e na entrega das melhores experiências possíveis para a nossa comunidade.”
- Jim Ryan, CEO da Sony Interactive Entertainment, em comunicado aos funcionários.
A notícia chega após a Sony anunciar a redução da previsão de vendas do PlayStation 5 para o ano fiscal de 2023, pois o console teve vendas que ficaram abaixo do esperado na temporada de compras de final de ano.
Na época, Naomi Matsuoka, vice-presidente sênior da Sony, disse que o PS5 está entrando no último estágio de seu ciclo de vida, portanto, a empresa iria dar ênfase ao “equilíbrio entre rentabilidade e vendas”.
Com isso, a Sony se junta a uma série de empresas da indústria de tecnologia que realizaram demissões em massa desde o início de 2024. Em janeiro, a Microsoft, principal concorrente da Sony no segmento de videogames, demitiu 1.900 funcionários da Activision Blizzard e Xbox.
Na época, Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, disse que a medida faz parte de um “plano de execução com uma estrutura de custos sustentável” para apoiar o crescimento do negócio.
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