O conserto do iPhone 15 Pro e do iPhone 15 Pro Max é mais barato do que o de seus antecessores. Pelo menos, no que diz respeito à troca do vidro traseiro dos aparelhos. A diferença pode ser de até R$ 3.320, se comparado ao modelo anterior.
As edições mais recentes do smartphone foram contemplados com uma nova arquitetura interna do chassi, que facilita a troca da peça. A mudança reflete nos preços do reparo, segundo o orçamento do site oficial da Apple.
iPhone 15 (modelo) | Valor da troca do vidro traseiro | iPhone 14 (modelo) | Valor da troca do vidro traseiro |
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iPhone 15 Pro Max | R$ 1.579 | iPhone 14 Pro Max | R$ 4.899 |
iPhone 15 Pro |
R$ 1.339 |
iPhone 14 Pro | R$ 4.399 |
iPhone 15 Plus |
R$ 1.579 |
iPhone 14 Plus | R$ 1.579 |
iPhone 15 |
R$ 1.339 |
iPhone 14 |
R$ 1.339 |
Desde o iPhone 14, a Apple vem visando facilitar o restauro do aparelho e tornou o vidro traseiro do smartphone removível. Essa alteração ajudou a baratear o conserto em relação aos antecessores.
Para ter uma noção, a estimativa de custo da troca do vidro traseiro mais barata do iPhone 13, no modelo Mini, é de R$ 2.619. Já a mais econômica do iPhone 14 sai por R$ 1.339.
A nova estrutura da parte de trás do iPhone 15 Pro tornou o processo de manutenção ainda menos complexo e mais barato. Feita de titânio, é mais leve e mais resistente que o aço, usado anteriormente.
Mas não se iluda...
Apesar dos esforços da Apple para facilitar e baratear o conserto do vidro traseiro de seus aparelhos, o site da empresa especializada em reparos de dispositivos iFixit informou uma mudança no status de reparabilidade do iPhone 14.
O aparelho foi de "recomendado", como nota de 7, para "não recomendado", com nota 4, no conceito de reparabilidade. De acordo com Kyle Wiens, CEO da empresa, a avaliação inicial foi dada sob a empolgação do lançamento de um modelo com vidro traseiro removível, que facilitaria uma possível troca.
No entanto, após críticas da comunidade de usuários, decidiram reavaliar. Segundo a publicação, a avaliação anterior passou a não fazer sentido, considerando as dificuldades que usuários e lojas de reparo não oficiais enfrentam para consertar o dispositivo.
Segundo o especialista, a maioria dos consertos dos modelos mais recentes de smartphones Apple dependeria da aprovação da companhia. Os reparos teriam ficado mais complicados ao longo do tempo, devido a limitações do software até mesmo para ajustes mais simples.
“Você tem que comprar peças através do sistema deles e, depois, validar o reparo através de um sistema de chat. Caso contrário, encontrará funcionalidades limitadas ou ausentes, além de avisos irritantes”, explica Wiens.
Até o iPhone 7, apenas o conserto do sistema de biometria (Face Id ou Touch ID) dependia dessa aprovação. Já no iPhone 14, cinco itens dependem dela. Além disso, 3 recursos corrigidos não oficialmente exibem mensagem constante de erro e um costuma apresentar inconsistência de uso.
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