A OpenAI acaba de anunciar o ChatGPT-4.5, sua nova versão de inteligência artificial, inicialmente exclusiva para assinantes Pro. A atualização promete diálogos mais naturais, redução de "alucinações" e uma capacidade inédita de interpretar emoções humanas. A novidade chegará aos usuários do plano Plus na próxima semana, segundo anunciou o CEO Sam Altman em rede social.
O modelo, classificado como "prévia de pesquisa", ainda pode apresentar imperfeições, mas a empresa afirma que testes iniciais indicam respostas mais contextualizadas e socialmente adaptáveis. Dados revelam que a atualização prioriza a inteligência emocional (QE), simulando empatia em interações. Por exemplo, ao ouvir relatos de um dia difícil, o sistema evita respostas genéricas e busca oferecer conselhos personalizados, segundo demonstrações da equipe de desenvolvimento.
Menos alucinações
A redução de alucinações — quando a IA inventa informações — é outro destaque. Embora o GPT-4.5 não supere modelos especializados em programação, como o o1 e o3 da própria OpenAI ou o R1 da DeepSeek, ele se sobressai em conhecimentos gerais. Especialistas alertam, porém, que a falta de "raciocínio profundo" ainda limita aplicações críticas, como análises científicas.
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Para medir a eficácia emocional do sistema, a OpenAI adotou uma abordagem incomum: avaliar a sintonia de "vibes". "Selecionamos prompts opinativos e treinadores alinhados com o tom que queríamos", explicou o engenheiro Rapha Gontijo Lopes em transmissão ao vivo. A métrica, ainda subjetiva, divide opiniões. Enquanto usuários no Reddit comemoram a fluidez das conversas, críticos questionam se a empatia é genuína ou apenas um algoritmo bem ajustado.
O lançamento ocorre em meio a uma acirrada disputa por assistentes virtuais. Essa semana, a Amazon anunciou a Alexa+, com recursos similares de diálogo emocional. O GPT−4.5 entra nessa corrida com assinaturas a US$ 200 mensais (Pro) e US$ 20 (Plus), valores que seguem a tendência de monetização de funcionalidades premium.
A OpenAI ainda não divulgou estudos independentes sobre o desempenho do novo modelo. Enquanto isso, usuários Pro já testam a ferramenta, e feedbacks iniciais no X (antigo Twitter) destacam respostas mais coerentes. Resta saber se a promessa de "humanidade digital" será suficiente para justificar o custo — ou se falhas ocasionais ainda lembrarão que, por trás das palavras, há zeros e uns.
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Com informações do TechRadar.
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