O bloqueio da rede social X (anteriormente Twitter) no Brasil, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), provocou um aumento expressivo na demanda por serviços de VPN no país.
Um estudo realizado pela NordVPN, provedora global de serviços de VPN, destaca o crescimento da adoção e do entendimento sobre redes virtuais privadas entre os brasileiros.
Laura Tyrylyte, chefe de relações públicas globais da Nord Security, relata que a empresa observou um aumento de 426% nas buscas por VPNs no Brasil entre 29 e 31 de agosto, período que suspensão da rede social foi definida por Moraes.
"Notamos um aumento de 426% nas buscas por serviços de VPN no Brasil entre 29 e 31 de agosto, potencialmente mostrando uma enorme demanda por maneiras de contornar a proibição. Esses picos na demanda por VPNs não são incomuns. Sempre que um governo anuncia um aumento na vigilância, restrições de internet ou outros tipos de restrições, as pessoas recorrem a ferramentas de privacidade."
- Laura Tyrylyte, chefe de relações públicas globais da Nord Security.
De acordo com a pesquisa, mais de 60 milhões de brasileiros utilizam algum serviço de VPN, o que corresponde a cerca de um terço da população. Conforme o levantamento, 46% dos entrevistados utilizam VPNs para proteger seus dispositivos e contas online.
O estudo também revela que 52,4% dos usuários preferem utilizar soluções gratuitas, enquanto 39% pagam por provedores e 12,2% usam VPNs corporativas.
Outro dado relevante é que 35% dos entrevistados mencionaram a proteção da privacidade como um dos principais motivos para o uso dessas redes. Isso reflete a crescente conscientização sobre a importância das ferramentas de segurança digital, especialmente em momentos de maior vigilância e bloqueios, como o caso recente envolvendo a plataforma X.
A tendência é que a adoção de VPNs continue a crescer no Brasil, principalmente em situações em que o acesso a plataformas digitais é restringido por decisões judiciais ou governamentais.
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