A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) apresentou o Estudo Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2024. De acordo com dados da IDC, a vigésima edição do estudo – considerada a principal referência para o setor no país –, o Brasil ultrapassou a Coreia do Sul e a Itália e voltou a estar entre as 10 potências globais, com US$ 50 bilhões em investimentos.
A pesquisa mostra que o Brasil manteve 1,6% dos investimentos em tecnologia em nível global, e 37,2% dos investimentos em toda a América Latina (contra 36,5% na pesquisa anterior).
Considerando o total de investimentos globais em tecnologia da informação (software, hardware e serviços) durante o ano de 2023 – que foi de US$ 3,2 trilhões, contra US$ 3,11 trilhões no ano anterior – o Brasil subiu duas posições, figurando agora em décimo lugar neste ranking de investimentos, com US$ 50 bilhões aplicados e lidera na América Latina, cujo total de investimentos alcançou US$ 134 bilhões.
O Brasil segue como referência entre os países considerados emergentes, apresentando maturidade em investimentos em TI – que prioriza os valores dedicados ao desenvolvimento de software e incremento da oferta de serviços, distribuídos em:
- 30% para o mercado de software (US$ 15 bilhões), contra 26% do último estudo (US$ 11,7 bilhões);
- 22% para o mercado de serviços (US$ 10,9 bilhões), contra 19,5% do último estudo (US$ 8,8 bilhões);
- 48% para o mercado de hardware (US$ 23,9 bilhões), contra 54,6% do último estudo (US$ 24,7 bilhões).
Os valores acima mostram que o país caminha para a média global, cuja distribuição é de 31% em software, 26% em serviços e 43% em hardware.
Outro dado importante do estudo é que o Brasil continua na primeira posição no ranking dos países latino-americanos, passando de 36,5% de investimentos na região, em 2022, para 37,2% em 2023.
A tendência, para 2024 é que haja um crescimento global na ordem de 7,4%. No Brasil, o índice deve chegar a 6%. Mas, em 2023, o crescimento do mercado de tecnologia, em nível global, foi de 4,1%, com uma queda de 0,4% de investimentos no Brasil.
Para ver o estudo completo, basta acessar a página da ABES.
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