Novos dados indicaram que a China exportou 610 mil veículos apenas em agosto deste ano, registrando um crescimento de 39% em relação ao mesmo período de 2023. De acordo com as informações da 163 e da Cui Dongshu, 10 países se destacam entre os principais importadores dos carros chineses. E o Brasil está entre eles.
O Brasil ocupa a 4ª posição na lista dos 10 países que mais importaram carros elétricos da China em 2024, refletindo o aumento da demanda global por veículos de novas energias.
Rússia lidera importações de veículos chineses
Esse ritmo de exportação é parte de um desempenho ainda mais impressionante: entre janeiro e agosto, o total de automóveis chineses exportados chegou a 4,09 milhões de unidades, registrando um crescimento de 27% em comparação ao ano anterior.
À frente do Brasil, no ranking dos principais destinos dos veículos elétricos chineses, estão Rússia, México e Emirados Árabes Unidos, consolidando-se como um mercado estratégico para a China.
Confira a lista completa dos países que mais importaram veículos elétricos da China em 2024:
- Rússia
- México
- Emirados Árabes Unidos
- Brasil
- Bélgica
- Arábia Saudita
- Reino Unido
- Austrália
- Filipinas
- Turquia
A Rússia lidera o ranking, com a importação de 705.514 veículos chineses, representando mais de 19% do total das exportações de automóveis da China em agosto. Esse salto na exportação é, em parte, resultado da saída de marcas estrangeiras do mercado russo após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.
A título de comparação, em 2022, a China exportou apenas 160.000 veículos para o país; já em 2023, esse número subiu para impressionantes 910.000, um aumento de 459%. No segmento de veículos elétricos (VEs), o crescimento também é robusto.
Entre janeiro e agosto de 2024, a China exportou 1,397 milhão de unidades para a Rússia, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. Somente em agosto, foram exportados 180.000 veículos elétricos, um avanço anual de 20,9%.
Esses números revelam a ambição contínua da China em expandir sua presença global no setor automotivo, especialmente com a crescente demanda por veículos elétricos. Mercados como o Brasil têm se mostrado essenciais nessa estratégia, contribuindo para o avanço das exportações chinesas e reforçando a posição da China como uma das principais forças da indústria automotiva global.
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