Em mais um capítulo do embate entre os EUA e a China, o país asiático anunciou novas diretrizes internas para os próximos meses, em que proíbem o uso de processadores da AMD e da Intel em computadores governamentais, além de exigir a substituição de servidores e softwares por opções domésticas.
De acordo com o Financial Times, a medida afeta todos os níveis de governo acima das prefeituras, incluindo milhares de empresas estatais.
O Ministério da Indústria da China divulgou uma lista no ano passado, oferecendo três opções de CPUs e sistemas operacionais considerados "seguros e confiáveis", todos de empresas chinesas, incluindo hardware da Huawei.
Rumores sugerem que o sistema operacional Huawei HarmonyOS Next será amplamente adotado nos órgãos públicos chineses, enquanto uma distro Linux está sendo utilizada como alternativa. Procurados, o Gabinete de Informação e Conselho de Estado da China e as empresas Intel e AMD não quiseram comentar sobre o assunto.
A China busca se afastar completamente do hardware e software ocidental e, em uma próxima fase, poderá distribuir suas soluções para países aliados, como a Rússia.
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