Apple deve cobrar pelos recursos de IA do iPhone; saiba quanto

 William Schendes
William Schendes

A Apple deve cobrar por seus recursos avançados de inteligência artificial (IA) no Apple Intelligence. A informação foi divulgada pela CNBC, que conversou com analistas de mercado.

Segundo as fontes, essa medida visa impulsionar o crescimento dos lucros no setor de serviços da Apple. Neil Shah, sócio da Counterpoint Research, mencionou que os avanços da Apple em serviços de IA exigem um investimento significativo, e a empresa provavelmente repassará esses custos aos usuários por meio de cobranças pelo Apple Intelligence.

De acordo com o especialista, a empresa pode cobrar entre US$ 10 (R$ 55) e US$ 20 (R$ 200) por mês pelos recursos avançados do Apple Intelligence.

Apple Intelligence deverá ter recursos pagos
(Imagem: Apple)

A publicação também destaca que a Apple pode integrar os recursos do Apple Intelligence ao Apple One, assinatura que atualmente inclui Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade, Apple Fitness+, Apple News+ e 2 TB de armazenamento no iCloud.

Atualmente, o Apple One custa a partir de R$ 42,90 por mês, mas o preço pode aumentar caso as novas funcionalidades do Apple Intelligence sejam adicionadas.

Por outro lado, a Apple pode optar por dividir os recursos de IA entre opções pagas e gratuitas, conforme sugerido por Jacob Bourne, analista de tecnologia da Emarketer, em entrevista ao Business Insider.

"Uma abordagem dupla, com níveis gratuitos e pagos, pode ser a melhor estratégia, permitindo que a Apple demonstre seus recursos de IA, enquanto monetiza funcionalidades avançadas e fortalece ainda mais seu já próspero negócio de serviços."

- Jacob Bourne, analista de tecnologia da Emarketer.

De qualquer forma, o Apple Intelligence não será para todos os usuários, pois a maioria dos recursos de IA só poderá ser executada em dispositivos mais avançados da Apple.

Nos iPhones, esses recursos estarão disponíveis a partir do iPhone 15 Pro, que tem o chip A17 Pro, enquanto iPads e Macs precisarão ter, no mínimo, o chip M1.

Com informações de CNBC e Business Insider.

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 William Schendes
William Schendes
Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Escreve sobre tecnologia, games e ciência desde 2022. Tem experiência com hard news, mas também produziu artigos, reportagens, reviews e tutoriais.
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