A Apple surpreendeu ao lançar uma nova versão do MacBook Air equipada com o chip M4 e com uma boa surpresa, uma redução de preço — a primeira desde 2022. Os modelos de 13 e 15 polegadas chegam ao mercado em 12 de março, a partir de US$ 999 (R$ 5.750 na conversão direta), valor 10% menor que a geração anterior.

A mudança ocorre em meio a tarifas crescentes sobre produtos eletrônicos nos EUA.
Chip M4 e suporte a dois monitores: boas atualizações
O novo Air mantém o design slim, mas traz o chip M4 com CPU de 10 núcleos e GPU de 8 a 10 núcleos, além de suporte para dois monitores externos com a tampa fechada — recurso antes exclusivo do MacBook Pro. A memória unificada de 16 GB e armazenamento de 256 GB a 2 TB acompanham a versão base. A webcam Center Stage de 12 MP, presente nos modelos Pro, também foi incluída.
Preço agressivo: resposta à concorrência?
A redução de preço chega em um momento de forte pressão de rivais como Dell e HP, que apostam em laptops com Snapdragon X Elite, segundo análises. A estratégia contrasta com o aumento médio de 15% nos preços de eletrônicos nos EUA em 2024, relatado pelo U.S. Bureau of Labor Statistics. No Brasil, onde o Air M2 custa atualmente R$ 9.999, ainda não há confirmação sobre a chegada da nova geração - e nem seu preço.

Design inalterado e nova cor
Apesar das atualizações internas, a Apple foi conservadora com o Air M4 ao manter sua estrutura em alumínio reciclado e peso de 1,24 kg (na versão de 13 polegadas). A novidade estética é a cor azul-celeste, similar ao tom já oferecido no iMac.
Testes preliminares do M4 indicam ganho de 18% em performance em relação ao M3, com eficiência energética 25% maior. A atualização posiciona o Air mais próximo do MacBook Pro, que ainda lidera em tarefas pesadas. A bateria permanece em até 18 horas, conforme padrão da série.
Disponibilidade
A Apple não comentou sobre lançamento em outros países, mas a entrada do M4 no Air sugere uma aposentadoria gradual do M2. Enquanto isso, a linha Pro segue com chips M3 Pro e Max, focada em profissionais. Para alguns analistas, a jogada visa fortalecer a base de consumidores comuns antes de ampliar o ecossistema de IA generativa, prometido ainda para 2025.
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