Em meio a crescentes preocupações sobre a legalidade do uso de conteúdo para treinar modelos de IA, gigantes como Alphabet (dona do Google) e Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) estão negociando acordos milionários com estúdios de Hollywood.
Após muitas críticas sobre a coleta gratuita de dados da internet, essas empresas agora estão investindo pesado para acessar conteúdos protegidos por direitos autorais.
Google e YouTube em conflito com a OpenAI
Atualmente, Google e YouTube enfrentam disputas com a OpenAI sobre o uso de vídeos do YouTube para treinar a plataforma Sora, uma avançada ferramenta de geração de vídeos com IA. A OpenAI não confirmou (nem negou) o uso desses vídeos, mas qualquer confirmação poderia levar a graves repercussões legais.
Além disso, informações recentes indicam que a Alphabet e Meta estão em negociações com grandes estúdios como Netflix, Disney e Warner Bros. Netflix e Disney mostraram hesitação, preferindo explorar outras formas de parceria, mas a Warner parece mais receptiva à ideia, podendo abrir suas portas para os gigantes tecnológicos.
Poucas informações, altas expectativas
Ainda há poucos detalhes sobre esses acordos. Não sabemos quais empresas terão acesso ao conteúdo, nem que tipo de acordos Netflix e Disney estão buscando ou se essas parcerias serão efetivamente formalizadas. Contudo, a disposição de Warner Brothers pode sinalizar uma abertura importante no mercado de conteúdo para IA.
Esse movimento destaca um dos maiores problemas da IA: o uso de conteúdos criados por humanos. Obras que exigiram anos de esforço e dedicação estão agora sendo utilizadas para treinar modelos de IA, muitas vezes sem o consentimento dos criadores. Isso levanta questões éticas sobre o futuro dos criadores de conteúdo frente à ascensão das tecnologias de inteligência artificial.
Protesto das corporações
Apesar das objeções de criadores de todas as áreas, grandes empresas continuam a investir milhões para impulsionar a integração de IA. Com ferramentas como Veo e Sora prestes a serem lançadas, o impacto sobre cineastas, artistas, músicos e escritores pode ser devastador. A tendência sugere que a ganância corporativa só deve crescer, com empresas buscando reduzir custos e maximizar lucros à custa da criatividade humana.
Com isso, a entrada de Alphabet e Meta no mundo do entretenimento por meio da IA levanta muitas preocupações e questões.
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