Na manhã desta sexta-feira (14), moradores de São Paulo e Rio de Janeiro foram surpreendidos por alertas de terremoto em seus smartphones Android. O aviso indicava um suposto tremor com epicentro em Ubatuba, no litoral paulista. Contudo, o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) não registrou nenhuma atividade sísmica na região, caracterizando o alerta como falso.
O Google, responsável pelo Sistema de Alertas de Terremotos do Android, reconheceu a falha e desativou temporariamente o serviço para investigar o ocorrido. A empresa pediu desculpas pelo transtorno causado aos usuários.
Como funcionam esses alertas?
O Sistema de Alertas de Terremotos do Android foi lançado em 2020 com o objetivo de criar uma rede global de detecção sísmica. Utilizando os acelerômetros presentes nos smartphones, o sistema é capaz de identificar movimentos característicos de terremotos e enviar alertas antecipados aos usuários nas proximidades.
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No entanto, falhas anteriores já foram reportadas. Em fevereiro de 2023, durante um terremoto de magnitude 7,8 na Turquia, muitos usuários afirmaram não ter recebido qualquer aviso, levantando questionamentos sobre a eficácia do sistema.
Para garantir a precisão dos alertas, o Google recomenda que os usuários mantenham a Precisão de Localização ativada em seus dispositivos. Além disso, é possível gerenciar as configurações de alertas de terremoto acessando "Configurações" > "Segurança e emergência" > "Alertas de terremoto" no smartphone.
A falha recente no Brasil destaca a importância de aprimorar os sistemas de alerta de emergências. Especialistas sugerem que mensagens claras e precisas, aliadas a uma comunicação eficaz, são essenciais para garantir a confiança da população nesses sistemas.
O Google informou que está conduzindo uma análise detalhada para identificar a causa da falha e implementar medidas que evitem ocorrências semelhantes no futuro. Enquanto isso, os usuários são aconselhados a acompanhar informações de fontes oficiais e manter seus dispositivos atualizados.
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